Estudo revela que 66% dos adolescentes mortos de forma violenta no estado estavam fora da escola; especialistas alertam para a relação entre educação e proteção à vida.
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Um estudo do UNICEF, divulgado nesta terça-feira (3), expõe números preocupantes sobre a violência contra adolescentes em São Paulo. De 2018 a 2020, 1.309 jovens foram vítimas de homicídios violentos, com 699 deles registrados na Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Dentre esses, 66% não chegaram a concluir o Ensino Médio, evidenciando a correlação entre evasão escolar e aumento da violência.
Adriana Alvarenga, chefe do escritório do UNICEF em São Paulo, afirma que “o acesso e a permanência na escola são fundamentais para proteger a vida”. Entre 2015 e 2022, 3.947 pessoas com até 19 anos perderam a vida de maneira violenta no estado, sendo 2.539 por homicídios e 1.408 por intervenções policiais, o que representa 35,6% do total, superando a média nacional.
O relatório, realizado em parceria com o Comitê Paulista pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CPPHA), reforça a educação como um essencial fator de proteção, sugerindo que a evasão escolar agrava os riscos enfrentados pelos jovens.
Foto: YasirGraphic
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