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SP: restrições mais rígidas na fase vermelha da quarentena

Gestão de João Doria estuda limitar horário de funcionamento dos serviços essenciais


O governo de São Paulo deve anunciar nesta quarta-feira (10) novas medidas de restrição e limitar o horário de funcionamento dos serviços essenciais autorizados a funcionar durante a fase vermelha da quarentena.


A gestão estadual também estuda suspender as atividades presenciais nas escolas e manter as unidades abertas apenas para fornecimento de merenda.


Desde o último sábado (6), todo o estado está na fase vermelha, considerada até então a mais restritiva pelo Plano SP.


Na semana passada, o governo também antecipou para as 20h o início do chamado "toque de restrição". Anunciada no final de fevereiro para todo o estado, a medida entrou em vigor inicialmente das 23h às 5h, com o objetivo de coibir aglomerações e festas noturnas.


Colapso no sistema


Nesta terça-feira (9) a média diária de mortes por Covid-19 no estado foi de 298 óbitos, recorde pelo segundo dia seguido.


A taxa de ocupação de UTIs, com 82%, também foi a maior de toda a pandemia, bem como o total de pacientes internados em leitos intensivos e de enfermaria, que chegou a 20,3 mil pessoas.


Além disso, 13 cidades da Grande São Paulo já têm 100% dos leitos de UTI ocupados com pacientes que estão com coronavírus.


A situação mais grave é a de Taboão da Serra, onde 11 pessoas morreram desde sexta-feira (5) à espera de vagas.


A lotação também abala a rede particular da capital paulista. Nesta terça, o hospital Sírio-Libanês divulgou medidas para ampliar a acomodação de pacientes com Covid-19, dada a elevada taxa de ocupação de leitos.

Foram suspensas cirurgias eletivas estéticas e funcionais e de intervenção guiada por imagem, além de exames também eletivos de colonoscopia, endoscopia, broncoscopia e exames ambulatoriais de polissonografia.


Na rede pública da capital, a prefeitura quer transferir pacientes sem Covid da rede municipal para hospitais particulares e liberar leitos para a doença no SUS.


O que pode funcionar na fase vermelha:


  • Escolas e universidades

  • Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários)

  • Supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres

  • Delivery e drive-thru para bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega

  • Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção

  • Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos

  • Serviços de segurança pública e privada

  • Construção civil e indústria

  • Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens

  • Outros serviços: igrejas e estabelecimentos religiosos, lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.


foto: Mister Shadow/Asi/Estadão Conteúdo

 

fonte: G1

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