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Quase 4 milhões de brasileiros moram em 13 mil áreas de risco, diz levantamento

De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, o país tem 3,9 milhões de pessoas que vivem em 13.297 mil áreas de risco.


Foto: João Carlos Mazella/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Dessas, 4 mil localidades são classificadas como de “risco muito alto”, de deslizamentos e inundações, por exemplo.


Os estados mais impactados são Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.


Em entrevista à CNN Rádio, o pesquisador do SGB Tiago Antonelli lembrou que as pessoas não moram nessas áreas porque querem.


“Elas estão lá por necessidade e omissão do poder público local, o risco geológico geralmente está em áreas periféricas, que não estão no Plano Diretor e, em épocas chuvosas, causam danos e mortes”, disse.


A legislação municipal, segundo ele, rege “quais são os locais aptos a receberem construções e como devem ser as obras para contenção.”


“Em áreas ocupadas irregularmente isso não acontece”, completou.


Tiago afirma que a médio e longo prazo, para solucionar o problema, as prefeituras “precisam fiscalizar para que as ocupações não ocorram mais e a municipalidade dê estrutura necessária para segurança.”


“Infelizmente, a situação do Brasil é que áreas de risco aumentam e temos essa missão de identificar essas áreas e dar luz aos municípios para a boa gestão, seja com obras ou removendo famílias”, disse.


A prevenção de desastres, de acordo com Tiago, depende de toda uma cadeia.


“Há o mapeamento, emissão de alerta, que passa pela Defesa Civil para fazer a remoção das pessoas.”


Ele fez a ressalva de que “não adianta ter mapeamento se não souber colocar a política em prática, há uma série de fatores necessários antes do evento geológico, que muitas vezes não funciona e faz vítimas.”


O especialista destaca que a responsabilidade da gestão e identificação de riscos é dos municípios, embora os governos estaduais e federal prestem suporte



Por Amanda Garcia

fonte: CNN


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