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Negacionismo atinge o auge no pior momento da pandemia


Há um ano o presidente Jair Bolsonaro vestiu o figurino e lançou as bases daquilo que seria a sua marca registrada no combate ao Covid 19


O figurino é muito conhecido no Brasil e no exterior: radicalismo contra as regras de distanciamento social promovendo e incentivando aglomerações, disseminação de uso de medicamentos sem comprovação cientifica, deboches contra a vacina, troca de ministros da saúde, ataques direcionado à governadores etc etc.


Foi protagonista de pronunciamentos que só tem contribuído para o agravamento da crise; confira alguns:


1 – “País de Maricas”


2 – “Mais uma que Bolsonaro ganha”


3 – “Vacina obrigatória só aqui no (cachorro) Faísca”


4 – “Não precisa entrar em pânico”


5 – “Cobre seu Governador”


6 – “E daí?”


7 –“ Vamos todos morrer um dia”


8 – “Gripezinha”


9 – “O brasileiro tem que ser estudado. Ele não pega nada”


10 - "Não vou decretar lockdown e meu Exército não vai obrigar o povo a ficar em casa”.


A última frase do presidente parece ter incentivado a ida do “seu exército” para as ruas, protestarem contra governadores e suas medidas restritivas. O ensaio para as manifestações vem acontecendo há tempos, sempre com um combustível barato: AS REDES SOCIAIS.


Enquanto isso, a população encara a escalada de preços, principalmente de gêneros alimentícios, gás de cozinha, combustíveis entre outros e vê o auge da pandemia, com recordes de pessoas infectadas, mortes, falta de leitos e falta de vacinas.


O país está dividido, de um lado o presidente e seus apoiadores, de outro lado mais de 70% da população, maioria dos governadores e praticamente 100% da imprensa e especialistas do planeta.


O Brasil se tornou epicentro da pandemia de Covid-19 no mundo e vive um surto ainda pior do que o apontado pelos seguidos recordes de mortes e de casos, sua população está pagando um alto preço pelo projeto de um alucinado pelo PODER.


É uma guerra, guerra que já resultou em mais de 278 mil mortes, já não existe mais leitos para cuidar dos enfermos.


 

Sérgio Nunes é ex-Prefeito do município de Boituva e Analista Político

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