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Entidades criticam edital de licitação para substituição de câmeras corporais da PM em São Paulo

Mudanças no modelo de gravação das câmeras são questionadas por entidades da sociedade civil

 


Dezoito entidades da sociedade civil, incluindo a Comissão Arns, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), se manifestaram contra o edital de licitação divulgado pelo governo paulista para a substituição das câmeras corporais utilizadas pela Polícia Militar. O novo modelo prevê mudanças na forma de acionamento e armazenamento das imagens, o que tem gerado críticas por parte das instituições.

 

Segundo as entidades, a retirada da funcionalidade de gravação ininterrupta pode comprometer os resultados positivos alcançados com o uso das câmeras corporais. Relatórios apontam que as câmeras foram responsáveis por reduzir a letalidade policial, o número de mortes decorrentes de intervenção policial e os casos de mortes de jovens.

 

Por sua vez, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo defende o novo modelo, alegando problemas de autonomia de bateria e custos de armazenamento. A SSP garante que as mudanças visam garantir a eficiência do sistema e a privacidade dos agentes policiais.

 

Atualmente, São Paulo conta com 10.125 câmeras corporais disponíveis, cobrindo 52% do trabalho operacional. Com o novo edital, a cobertura será mantida e haverá uma expansão de 18%, permitindo atender mais comandos de policiamento.

 

 

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

Fonte: EBC

 

 

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