Mudanças no modelo de gravação das câmeras são questionadas por entidades da sociedade civil
![](https://static.wixstatic.com/media/9778c6_37309c22d16e429ab6e0d869d06e1162~mv2.png/v1/fill/w_980,h_551,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/9778c6_37309c22d16e429ab6e0d869d06e1162~mv2.png)
Dezoito entidades da sociedade civil, incluindo a Comissão Arns, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), se manifestaram contra o edital de licitação divulgado pelo governo paulista para a substituição das câmeras corporais utilizadas pela Polícia Militar. O novo modelo prevê mudanças na forma de acionamento e armazenamento das imagens, o que tem gerado críticas por parte das instituições.
Segundo as entidades, a retirada da funcionalidade de gravação ininterrupta pode comprometer os resultados positivos alcançados com o uso das câmeras corporais. Relatórios apontam que as câmeras foram responsáveis por reduzir a letalidade policial, o número de mortes decorrentes de intervenção policial e os casos de mortes de jovens.
Por sua vez, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo defende o novo modelo, alegando problemas de autonomia de bateria e custos de armazenamento. A SSP garante que as mudanças visam garantir a eficiência do sistema e a privacidade dos agentes policiais.
Atualmente, São Paulo conta com 10.125 câmeras corporais disponíveis, cobrindo 52% do trabalho operacional. Com o novo edital, a cobertura será mantida e haverá uma expansão de 18%, permitindo atender mais comandos de policiamento.
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil
Fonte: EBC
Komentáře