Gasolina, comida e carros ficaram mais baratos; IBGE divulga resultado dos preços no mês na manhã desta terça-feira (11)
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Com gasolina e supermercado mais baratos em junho, grande parte dos economistas acredita que a inflação do mês será negativa.
A deflação, por sua vez, reforça a leva de revisões para baixo que as projeções para a variação dos preços do ano vem tendo.
Com isso, aumenta o número de bancos, consultorias e casas de análises, embora ainda em minoria, que já estão apostando, pela primeira vez, que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) conseguirá encerrar 2023 abaixo do teto da meta de inflação para o ano.
Para este ano, o Banco Central (BC) persegue o alvo de 3,25%, com margem de tolerância entre 1,75% e 4,75%.
É este limite superior que, há dois anos, vinha sendo persistentemente estourado, e que, até poucos meses atrás, tinha o consenso entre economistas de que seria extrapolado, pela terceira vez seguida ao fim de 2023.
O IPCA é o indicador oficial de inflação do país, e o resultado de junho será divulgado na manhã desta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ter essas projeções — as chamadas expectativas para a inflação — em queda e dentro da meta são uma principais das bases observadas pelo BC para decidir cortar ou não a Selic, a taxa básica de juros do país, atualmente em 13,75%.
“Os preços agrícolas cederam muito no primeiro semestre, assim como o preço dos combustíveis”, diz o economista Fábio Silveira, sócio-diretor da consultoria Macro Sector. “São baixas muito significativas e, por isso, devemos ter deflação em junho”.
A projeção da consultoria é que a inflação tenha caído 0,1% no mês passado, e o acumulado em 12 meses encolher para 3,1% — será, se confirmado, umas das poucas vezes na história do IPCA em que ele ficou próximo ou abaixo dos 3%.
Por Juliana Elias
fonte: CNN
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