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Dinossauro bebê perfeitamente preservado é descoberto enrolado dentro de ovo

Fóssil inédito data de 70 milhões de anos e preserva esqueleto embrionário de dinossauro oviraptorídeo

Cortesia Darla Zelenitsky

Um fóssil sem precedentes de um dinossauro bebê enrolado perfeitamente dentro de um ovo está ajudando a entender melhor as ligações entre dinossauros e pássaros.


O fóssil tem 70 milhões de anos e preserva o esqueleto embrionário de um dinossauro oviraptorídeo, que foi apelidado de Baby Yingliang por causa do nome do museu chinês que abriga o fóssil.


Ossos de dinossauros bebês são pequenos e frágeis, e raramente são preservados como fósseis, tornando este um achado de muita sorte, disse Darla Zelenitsky, professora associada do departamento de geociências da Universidade de Calgary, no Canadá.


“É um espécime incrível. […] Tenho trabalhado com ovos de dinossauro há 25 anos e ainda não vi nada parecido”, disse Zelenitsky, coautora da pesquisa publicada na revista iScience nesta terça-feira (21).


“Até agora, pouco se sabia sobre o que acontecia dentro de um ovo de dinossauro antes da eclosão, já que há poucos esqueletos embrionários, principalmente os que estão completos e preservados em uma pose de vida”, complementou a pesquisadora.


O ovo tem cerca de 17 centímetros de comprimento e o dinossauro foi estimado em 27 centímetros da cabeça à cauda. Os pesquisadores acreditam que, se tivesse vivido até a idade adulta, chegaria a ter cerca de dois a três metros de comprimento.


Os pesquisadores da China, Reino Unido e Canadá estudaram as posições de Baby Yingliang e de outros embriões oviraptorídeos encontrados anteriormente. Eles concluíram que os dinossauros estavam se movendo e mudando de posição antes de eclodir de maneira semelhante aos filhotes de pássaros.


Nas aves modernas, esses movimentos estão associados a um comportamento controlado pelo sistema nervoso central e fundamental para o sucesso da eclosão do ovo.


“A maioria dos embriões de dinossauros não-aviários conhecidos estão incompletos, com esqueletos desarticulados (ossos separados nas articulações)”, disse em um comunicado Waisum Ma, principal autora do estudo e pesquisadora da Universidade de Birmingham, no Reino Unido.



Por Katle Hunt

fonte: CNN

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