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Como mito de estátuas gregas brancas alimentou falsa ideia de superioridade europeia

Ao pensar numa estátua da Grécia antiga, muito provavelmente a imagem que vem à sua mente é de uma escultura feita em mármore perfeitamente polido e muito branco. As vestimentas, igualmente brancas, cobrindo corpos brancos, muitas vezes rodeados por objetos essencialmente brancos.


Mas, apesar disso refletir a realidade que conhecemos atualmente, essa imagem monocromática pode estar tão distante da realidade histórica como a distância que separa a Grécia do Brasil.


Nesta reportagem, Elisa Kriezis, da BBC News Brasil, explica como surgiu essa falsa ideia, a quem serviu e como o mito do branco começou a ser desconstruído.


"Eu nasci na Grécia, filha de pai grego e mãe alemã. Como muitos, cresci achando que as estátuas e as estruturas gregas que me rodeavam sempre foram brancas, como o mármore usado como matéria-prima para sua criação, ou, em um menor número de casos, escuras, quando eram feitas de bronze.


E vi essa estética "sofisticada" ser replicada das mais diversas formas pelo mundo ao se retratar a Grécia antiga.


O mito de que suas estátuas eram monocromáticas, principalmente brancas, foi propagado ao longo da história, e acabou erroneamente usado pelos que viam na falsa ausência de colorido e ornamentos um sinal de uma cultura mais elevada e sofisticada, resultado da superioridade de brancos europeus.


Entretanto, poucos sabem que toda aquela brancura era fruto de ignorância e distorção.


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fonte: BCC

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