Centenas de manifestantes pedem gratuidade e criticam privatizações após reajuste nas tarifas.
![](https://static.wixstatic.com/media/9778c6_fe8a86b7ee4c47c58fb9cc19a470ec12~mv2.png/v1/fill/w_980,h_551,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/9778c6_fe8a86b7ee4c47c58fb9cc19a470ec12~mv2.png)
No quarto dia após o aumento das passagens de transporte público em São Paulo, que subiram de R$ 4,40 para R$ 5,00, e das tarifas de transporte sobre trilhos de R$ 5,00 para R$ 5,20, cerca de 2000 pessoas realizaram uma marcha pelo centro da capital. A manifestação, que teve início na frente da prefeitura e se deslocou até o Vale do Anhangabaú, foi marcada por gritos de ordem contra os novos valores e as privatizações, além de reivindicações pela gratuidade dos transportes públicos.
O protesto foi convocado no dia 26, coincidentemente com o anúncio do aumento das tarifas pela prefeitura, que ocorreu após uma reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT). Membros da oposição e do conselho criticaram a falta de um debate amplo sobre o reajuste e a participação do Estado no financiamento do sistema. A prefeitura, por sua vez, justificou a elevação das tarifas com a argumentação de que existem gratuidades para grupos específicos, como estudantes, idosos e deficientes, além de lembrar que as tarifas não eram alteradas há cinco anos.
O Movimento Passe Livre, que defende a gratuidade do transporte, é uma organização que remonta a 2000, em Florianópolis, e ganhou força em diversas mobilizações, incluindo as grandes manifestações de 2013 em São Paulo. Atualmente, embora menor em número, o movimento continua ativo nas redes sociais e ocasionalmente se mobiliza nas ruas.
Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil
Fonte: EBC
Comentários